Valle de la Luna
Um tour de outro mundo!
DESERTO DO ATACAMA
Fernanda Manichi e Lucas Gustavo Grosso
4/20/20257 min read


Se você já sonhou em pisar na lua, ou em algum outro planeta, o Valle de la Luna, no Deserto do Atacama, é o lugar certo para essa experiência. Esse é um passeio que a gente ama e que tem que estar na lista de quem visita o Atacama!
Com um cenário quase extraterrestre, esse lugar esconde uma história fascinante, cheia de formações rochosas esculpidas pelo tempo e pelo vento, em um visual realmente sensacional!
Nesse post, vamos te contar como é esse tour que rola no período da tarde e termina com aquele pôr do sol esperto (mas nada de spoiler agora!).
E se você quer saber tudinho desse tour em primeira pessoa, fica até o final desse post que lá no fim publicamos um vídeo em nosso canal do YouTube com essa experiência completa.


O Valle de la Luna faz parte da Cordilheira de Sal, uma formação de muitos e muitos anos que já foi o fundo do oceano no passado. Ao longo dos séculos, os minerais e os processos naturais transformaram essa região em um lugar de cores e formas surpreendentes. Caminhar por aqui é como ver a força da natureza de perto. Em cada canto, uma nova paisagem que parece cenário de filme.
Roteiro: o que rola no tour
Saímos de San Pedro de Atacama próximo das 14h e levamos cerca de 15 minutos para chegar ao parque.
Mas antes de começar você precisa saber que a ordem das paradas pode mudar. Às vezes o clima muda rapidinho, ou o parque tem alguma restrição naquele dia ou até mesmo muito movimento… Enfim, a gente adapta. Mas o roteiro mais comum — e o que a gente costuma fazer com a galera que vem com a gente — começa com a Duna Mayor, que é basicamente o ponto alto do passeio (literalmente e no sentido do rolê também).
Logo que chegamos no parque, a gente vai pra uma trilha de mais ou menos 30 a 45 minutos, com uma subida leve, nada muito puxado, mas que dá uma suadinha básica. No caminho, já dá pra ver aquelas paisagens secas, montanhas meio alaranjadas, e um solo que parece não ser da Terra.
Quando a gente chega no alto da duna, o visual é daquele tipo que a gente para, olha e solta um: “caraca!”. De lá de cima, dá pra ver o vale inteirinho, com aquelas formações rochosas esquisitonas que o vento e o tempo foram moldando. É nessa hora que rola aquele momento mais contemplativo, mas também é onde o pessoal aproveita pra fazer as fotos mais estilosas do tour. Tem gente que leva lenço colorido, chapéu estiloso, até roupa temática pra tirar foto ali. Vale a criatividade!
Ah, e o vento lá em cima costuma bater forte, então já prepara o cabelo, o boné, e segura!


Mina de sal: sim, o sal faz barulho
Depois que todo mundo curtiu, a van vai estar esperando a gente, então partimos pra próxima parada: uma das minas de sal do parque.
Essas minas ficam dentro do Valle de la Luna mesmo, e são lugares onde, no passado, o sal era retirado pra consumo. Hoje, claro, não tem mais essa exploração, mas as minas ainda estão lá. O mais legal de tudo é que, se a gente ficar bem quietinho, dá pra ouvir o sal estalando nas rochas. Sério, parece que o sal tá se mexendo, fazendo um “tec-tec” meio misterioso. E não é bruxaria, não — isso acontece por causa da mudança de temperatura, que faz o sal expandir e contrair. É muito doido.
Além disso, quando a luz bate, dá pra ver vários cristais brilhando nas paredes. Parece neve, mas é sal puro.


E quando tudo acontece no mesmo lugar? Bem-vindo ao Mirante Licanantay
Na experiência que mostramos no vídeo aqui embaixo, fizemos tudo no Mirante Licanantay — e sinceramente? Foi tão perfeito quanto.
Esse mirante é mais plano e mais tranquilo, tem uma vista ampla do deserto e um clima super agradável. Ali a gente monta o piquenique e assiste o pôr do sol do mesmo lugar, sem pressa, com tempo pra conversar, curtir o clima e se despedir do dia como se deve.
Tem gente que gosta mais do Coyote, outros preferem o Licanantay, mas a real é que… Esse é o famoso TANTO FAZ!
Tanto faz o mirante que a gente vai no dia do seu passeio — todos são lindos, marcantes e inesquecíveis à sua maneira. O importante é estar presente, curtir o momento, comer bem, brindar com o famoso pisco sour e guardar essa memória com carinho.
Então, se você tá vindo pro Atacama, já se prepara: o final do tour no Valle de la Luna não é só um pôr do sol qualquer. É um combo completo de paisagem linda, comidinha boa, drink gelado e boas histórias.
E aí, partiu ver o sol se despedir do deserto com a gente?
Encerrando com chave de ouro: pôr do sol + piquenique
Depois de curtir tudo que o Parque Valle de la Luna tem pra oferecer — duna, mina de sal, Três Marias e paisagens que mais parecem cenário de filme — a gente ainda guarda um momento especial pro finalzinho do dia: um piquenique com pôr do sol no Atacama!
Mas calma lá que não é em qualquer lugar, e nem sempre é no mesmo ponto. Aqui no deserto a gente gosta de adaptar o roteiro pra garantir a melhor experiência possível — isso significa fugir de lugares cheios e encontrar um cantinho com vista bonita, tranquilo, e claro, perfeito pra relaxar e comer bem.
Quando temos tempo, a parada é no mirante do Vale dos Dinossauros 🦕
Se o dia estiver rendendo e a gente tiver com tempo sobrando, a gente costuma fazer uma parada antes do pôr do sol: um mirante que fica de frente pro famoso Vale dos Dinossauros.
O nome já entrega o motivo: as formações rochosas que aparecem dali lembram MUITO dinossauros em movimento. Sabe aquele visual que parece um monte de “bichões” andando em fila? É tipo isso. E não é brincadeira, tem pedra que parece rabo, outra parece cabeça… dá até pra imaginar uma cena de Jurassic Park ali (mas sem os perigos, só a vibe mesmo 😂).








As Três Marias (ou o que sobrou delas…)




Pra fechar o passeio dentro do parque, a última parada costuma ser nas Três Marias, que são três formações rochosas que receberam esse nome por parecerem três mulheres rezando. Quem deu esse nome foi o padre Gustavo Le Paige, um belga que viveu no Atacama no século passado e foi bem importante pra arqueologia da região.
O problema é que… hoje em dia só tem duas Marias inteiras. A terceira foi danificada alguns anos atrás, quando um turista achou que seria uma boa ideia subir na pedra pra tirar uma foto. Resultado: parte da estrutura quebrou e desde então o parque ficou bem mais rígido com os limites de acesso. Hoje tem várias plaquinhas, cercas e áreas que a gente não pode ultrapassar de jeito nenhum — e a gente reforça isso no tour, porque ninguém quer ser o responsável por destruir a próxima formação, né?
Mesmo com uma Maria a menos, o visual ali ainda é bem interessante, e rola aquela última explicação do guia sobre a história do vale, formações geológicas e etc. Mas sempre de um jeito leve, sem virar aula de geografia, relaxa.
Ali a gente prepara um piquenique no melhor estilo chileno, bem caprichado e gostoso. Tem salame, queijos, torradinhas, frutas frescas, cream cheese com geleia e até shoyu (vai por mim, essa combinação surpreende!). E claro, não pode faltar o clássico pisco sour, aquele drink típico chileno que já virou queridinho da galera. Tudo isso com a vista panorâmica do deserto e a luz do fim de tarde começando a mudar.
E aí vem o grand finale: pôr do sol no Mirador Coyote (ou Kari)
Depois do piquenique, seguimos pro que é, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes do tour: o pôr do sol no Mirador Coyote, também conhecido como Mirador Kari.
Esse mirante fica no alto de um penhasco, com uma vista ABSURDAMENTE ampla do Vale de la Luna. O nome “Coyote” veio justamente por conta da lenda de que ali seria um ótimo ponto pra... caçar, como faria um coiote.
A vibe aqui é parar, respirar, observar como o céu vai trocando do azul pro laranja, depois pro rosa, e por fim aquele roxinho clássico do Atacama. É impossível não se emocionar (mas sem drama, tá? Só admiração mesmo).
Mas como a gente falou antes… às vezes a ordem muda, ou o tempo tá mais corrido, e aí a gente vai direto pra um outro mirante que também é incrível.
Venha viver o Atacama com a gente!
Se você quiser ver como foi nosso passeio real oficial, dá uma olhada no nosso vídeo — a gente mostra tudo como realmente acontece.




Esse tour é uma mistura de aventura, beleza natural e aquela sensação única de estar em outro mundo, sem sair da Terra. Quer saber mais sobre o Valle de la Luna e o Deserto do Atacama? Partiu com a gente e vamos juntos explorar o que o Chile tem de melhor!
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