Salar do Uyuni
Absolutamente tudo o que você precisa saber sobre esse lugar que é um dos mais impressionantes do mundo!
DESERTO DO ATACAMA
Fernanda Manichi e Lucas Gustavo Grosso
10/16/202517 min read
A gente resolveu criar esse post justamente para ajudar a tirar todas as dúvidas de quem tem vontade de conhecer o Salar do Uyuni, um dos lugares mais impressionantes do mundo. E claro que a Chileando Juntos oferece esse tour! Basta clicar nesse link para garantir sua reserva — porque todas as informações que você precisa estão aqui.
Obs: não oferecemos passagens áreas.
Em breve estaremos postando no nosso canal do YouTube nossa experiência completa no Salar do Uyuni!
Primeiro, é importante saber que o Salar do Uyuni fica na Bolívia!
Mas calma, não precisa se assustar achando que é difícil chegar até lá. A Bolívia faz fronteira com o Chile, mais especificamente no norte, onde está localizado o Deserto do Atacama e é por isso que o nosso tour parte de lá, diretamente da cidade de San Pedro de Atacama.
Ou seja, você pode combinar na mesma viagem tours pelo Deserto do Atacama e também ao Salar do Uyuni.


Caso você queira conhecer os dois destinos — Atacama e Salar do Uyuni — nossa recomendação é reservar pelo menos 10 dias. Assim você aproveita tudo com calma, sem correria e dica de ouro: comece pelo Atacama e no retorno do Salar deixa pelo menos 1 noite para se organizar e voltar somente no dia seguinte para o Brasil (ou para seu destino final) com mais calma, até para não fazer tudo corrido e não precisar ficar carregando mala por aí.
O tour completo do Salar do Uyuni, saindo de San Pedro de Atacama e retornando a San Pedro (que é o nosso tour padrão), dura 4 dias e 3 noites. O último dia é basicamente o retorno da Bolívia ao Chile.
Mas também existe a opção de 3 dias e 2 noites, ideal para quem segue viagem pela Bolívia e termina o passeio na cidade de Uyuni, sem retornar ao Chile.
Agora, se a sua ideia é fazer apenas o Salar do Uyuni, sugerimos um mínimo de 6 dias de viagem.
Isso porque o roteiro exige um tempo de deslocamento e de adaptação à altitude, além de um ritmo mais tranquilo pra curtir a experiência.
No primeiro dia, você chega e se acomoda em San Pedro de Atacama. É importante lembrar que não existe voo direto para San Pedro — o aeroporto mais próximo é o da cidade de Calama, e de lá você pega um transfer de cerca de 1h30 até San Pedro. Todo voo Brasil x Deserto do Atacama faz conexão em Santiago, então será Brasil -> Santiago -> Calama. Abaixo deixamos um vídeo explicando um pouco melhor na prática essa situação!

Além disso, tanto o Atacama quanto o Salar do Uyuni estão em altas altitudes, então esse primeiro dia é essencial pra deixar o corpo se adaptar. Você também precisa trocar dinheiro, pois a moeda da Bolívia é 'bolivianos' e os lugares onde paramos em sua grande maioria só aceita dinheiro em espécie e também é necessário comprar alguns itens básicos para sua aventura!
No segundo dia, começa a aventura! Saímos bem cedo de San Pedro, entre 6h e 7h da manhã, rumo à Bolívia. Os dias 2, 3 e 4 são inteiros no deserto, explorando paisagens que parecem de outro planeta: lagunas coloridas, formações rochosas, geysers e, claro, o gigantesco deserto de sal.
No quinto dia, fazemos o retorno a San Pedro, geralmente chegando por volta das 13h (quando não temos imprevistos).
Por isso, sempre recomendamos planejar pelos menos 6 dias no total, pra que você tenha tempo de sair e voltar com calma, descansar e só então seguir viagem no dia seguinte. Fazer tudo em 5 dias até é possível, mas o roteiro fica bem apertado e você corre sérios riscos de atrasos, perder voo, etc.
Mas calma, calma... antes de sair correndo pra arrumar as malas, vamos entrar nos detalhes pra você entender exatamente como funciona o passeio, o que está incluído, quantos dias dura, como é a travessia entre os países e o que você vai encontrar lá no meio daquele mar branco de sal.Primeira informação ultra relevante: o Salar de Uyuni muda completamente de aparência conforme a época do ano.
Durante o verão altiplânico, entre janeiro e março, as chuvas formam uma fina camada de água sobre o sal, criando o famoso efeito espelhado, quando o céu se reflete e dá a sensação de caminhar sobre as nuvens.
Já entre abril e novembro/dezembro, o salar costuma estar seco e totalmente branco, com o chão rachado e aquele visual infinito de sal sólido que parece neve. Ambas as épocas têm seu encanto, no período chuvoso o cenário é mais fotogênico e único, enquanto na estação seca é possível explorar áreas mais amplas e ter acesso facilitado quando talvez durante o efeito espelhado não consigamos.
O QUE DEVO LEVAR?
Agora sim, vamos falar da organização!
Essa é uma dúvida muito comum: o que levar para o tour do Salar do Uyuni?
Vamos por partes.
1 - A mala
Sugerimos levar, sempre que possível, uma mala de mão e uma mochila, ou uma mala grande e uma mochila.
Isso porque todo o tour pela Bolívia é feito em carros 4x4, e as malas vão amarradas em cima do veículo. Por isso, não recomendamos levar muita bagagem.
Durante esses dias, atravessamos o deserto e o clima por lá é bem extremo.
No inverno, faz muito frio (as estações são as mesmas do Brasil), mas no verão também é importante estar preparado: manhãs e noites com vento forte e temperaturas baixas, e tardes de sol intenso e calor. Além disso, o clima é bastante seco.
A melhor estratégia é vestir-se em camadas. Assim, no frio você estará bem abrigado, e no calor pode ir tirando as camadas externas.
Curiosidade: nós fomos viver essa experiência pessoalmente em março de 2025 e em um dos dias do tour, no retorno ao Chile pegamos neve na estrada!
2 - Itens essenciais
Não esqueça de colocar na mala:
Hidratante corporal e facial;
Protetor solar e protetor labial;
Sabonete, shampoo, papel higiênico e toalha de banho.
Esses itens são indispensáveis porque o ambiente é seco e as hospedagens são bem simples.
Pausa para uma informação importante: Serão 4 dias no meio do deserto, e a estrutura é super rústica. Não espere luxo — em alguns trechos não há banheiro, e pode ser necessário fazer as necessidades no próprio deserto. Então vale se preparar e levar o que for necessário pra esses momentos.
3 - Alimentação e água
Embora café da manhã, almoço e jantar estejam incluídos no valor do tour, entre uma refeição e outra você provavelmente vai sentir fome / sede.
Por isso, recomendamos levar:
Um galão de água de 5 litros;
Snacks como bolachas, frutas, salgadinhos e bebidas para ir beliscando durante o dia;
Dinheiro para gastos extras.
Outro ponto importante: leve dinheiro em espécie.
Use o primeiro dia, ainda em San Pedro, para comprar tudo o que for necessário, trocar dinheiro e se adaptar à altitude.
Existem alguns custos extras durante o tour que não estão incluídos, como (valores por pessoa):
Parque Nacional: 150 Bs
Termas de Polques: 10 Bs
Uso do chuveiro: 10 Bs
Ilha do Peixe: 30 Bs
El Tac: 15 Bs
Uso de Wi-Fi (por local): 10 Bs
Banheiros nos parques: 5 Bs por local
Custos adicionais (lembranças, bebidas, petiscos, etc.): cerca de 100 Bs
Nossa recomendação é levar entre 300 e 400 bolivianos para cobrir os custos acima, dependendo do seu perfil.
Esses valores podem variar porque nem todos os locais cobram taxas, mas é melhor estar prevenido, especialmente porque aumentos e imprevistos podem acontecer.
No momento em que escrevemos esse post, o câmbio estava em 1 real = 1,30 bolivianos, então o ideal é levar o equivalente a 350 reais por pessoa, aproximadamente.
Dia 1 – Partiu Bolívia!
Bora começar nossa aventura!
Recapitulando... até aqui você já chegou em Calama, pegou o transfer até San Pedro de Atacama, se aclimatou bem no primeiro dia, fez suas comprinhas dos itens essenciais e já trocou dinheiro para bolivianos. Ou simplesmente já estava no Atacama curtindo os tours que a Chileando oferece por lá! Tudo certo? Então vamos nessa!
No primeiro dia do tour, passamos para te buscar na sua hospedagem em San Pedro, entre 06h e 07h da manhã.
O transporte pode ser uma van ou micro-ônibus, dependendo do grupo.
Dica importante: se hospede próximo à Rua Caracoles, que é o centrinho de San Pedro e o ponto de partida mais prático para os passeios, como mencionamos no vídeo acima.
Depois de pegar todo mundo, seguimos rumo à fronteira com a Bolívia, que fica a cerca de 50 km de San Pedro, bem pertinho mesmo.
Chegando lá, precisamos aguardar o momento da passagem pela fronteira para dar a saída do Chile, e esse processo pode levar de 30 minutos a até 2 horas, dependendo do movimento.
Não esqueçam de ter junto com vocês o cartão do PDI (aquele papelzinho que vocês receberam quando chegaram no aeroporto de Santiago e fizeram a imigração).
Durante esse tempo, aproveitamos para tomar o café da manhã, que já está incluído no valor do tour.
Ah, e já deixamos uma dica de ouro: vá ao banheiro antes de sair da sua hospedagem!
Na fronteira, as opções são bem limitadas e pode ser difícil encontrar um local adequado.


Após passar pela fronteira e dar saída do Chile, seguimos por mais uns 5 km até chegar na aduana boliviana.
Nesse ponto, um carro 4x4 da nossa agência parceira boliviana já estará te esperando. É aqui que fazemos a troca de veículos, você fará a transferência da van ou micro-ônibus para o carro que vai te acompanhar durante todo o tour, que geralmente é um SUV 4x4 com capacidade de 6 lugares.
O guia boliviano estará te aguardando com a lista de passageiros e também será o responsável por organizar as malas, amarrando tudo direitinho em cima do carro.
Uma observação super importante: retire da mala tudo o que você vai precisar durante o dia, como água, snacks, protetor solar, casaco, gorro, óculos de sol e documentos.
Isso porque, depois que as malas forem presas no teto, você só terá acesso a elas à noite, quando chegarmos na hospedagem.
Feita essa troca, vem mais uma etapa: a imigração boliviana, nesse mesmo local.
Aqui, é preciso enfrentar mais uma filinha para apresentar os documentos e entregar a declaração jurada boliviana, que serve para legalizar a sua entrada no país.
Os documentos exigidos são basicamente os mesmos de quem entra no Chile:
você pode apresentar o passaporte ou o RG, além da declaração jurada específica da Bolívia, que geralmente você irá receber um dia antes pela nossa agência parceira.
Depois que todos estiverem liberados, seguimos viagem rumo às primeiras paisagens incríveis do altiplano boliviano, e é aí que o tour começa pra valer.


Depois que todo mundo embarca no carro e termina os trâmites na fronteira, seguimos viagem rumo às paisagens que podem ser as mais incríveis que você vai ver na vida.
O itinerário segue basicamente o que está descrito a seguir, mas é importante deixar claro que não dá pra garantir 100% de fidelidade, afinal, estamos atravessando o deserto e o salar, e tudo depende das condições da natureza, do clima e de fatores operacionais.
Mesmo assim, na maioria dos casos o percurso acontece dentro do previsto.
Agora entramos na Reserva Nacional de Fauna Andina - Eduardo Avora onde devemos pagar o valor de 150 bolivianos por pessoa, muito importante: você receberá um ticket o qual deve guardar pois deverá apresentar no último dia de tour no retorno ao Chile pois passaremos novamente dentro da reserva, em caso de perda você deverá pagar novamente o valor.
Primeira parada: Laguna Blanca
A Laguna Blanca é uma lagoa de águas bem claras, quase brancas, por causa da alta concentração de minerais. Ela fica aos pés do vulcão Licancabur, bem na região de fronteira com o Chile, e é um dos primeiros cartões-postais do passeio. Quando o vento está mais forte, a superfície fica completamente branca — daí vem o nome.


Laguna Verde
Logo ao lado da Laguna Blanca está a Laguna Verde, famosa pelo tom esverdeado que muda conforme o vento e a intensidade da luz solar.
Essa cor vem da alta concentração de minerais como arsênico e magnésio, que reagem com o vento e o sol.
O cenário é dominado pelo Vulcão Licancabur, que se reflete na água e deixa a paisagem ainda mais surreal.
E uma curiosidade bem legal, no Atacama oferecemos um tour chamado 'Ruta dos Salares' e fazemos uma parada num mirante de frente para os vulcões Licancabur e Juriques e no tour do Salar do Uyuni temos a felicidade de ver os vulcões do lado boliviano, bem de pertinho, abaixo as duas perspectivas: esquerda foto tirada no lado chileno e direita foto tirada no lado boliviano ao lado da Laguna Verde.


Termas de Polques
Nossa próxima parada são as Termas de Polques, uma piscina de águas termais a mais de 4.000 metros de altitude.
A temperatura da água gira em torno de 30 a 35°C, perfeita para relaxar o corpo depois de algumas horas de estrada.
Aqui há um custo de 10 bolivianos por pessoa para entrar nas termas, você decide se quer entrar ou não.
Geralmente também é aqui que paramos para almoçar. O almoço é simples, preparado no estilo local, mas é caseiro, gostoso e muito bem-vindo.
As estruturas são rústicas, então nada de luxo, o foco é a experiência e o visual ao redor. As termas ficam de frente para uma lagoa de agua quente, onde também é possível avistar animais nativos da região, como as famosas vicuñas.



Deserto Salvador Dalí
Depois das lagunas, seguimos pelo chamado Deserto Salvador Dalí, uma imensa planície de areia e rochas que lembram as pinturas surrealistas do artista espanhol, por isso leva seu nome. As formações rochosas, moldadas pelo vento e pelo tempo, criam um cenário que parece mesmo que estamos dentro de uma obra de arte.


Gêiser Sol de Mañana
Em seguida, visitamos o Gêiser Sol de Mañana, um campo geotérmico que borbulha e solta fumaça o tempo todo. O nome significa “Sol da Manhã” porque, em geral, esse lugar é visitado nas primeiras horas do dia, quando a atividade geotérmica é mais intenso, intensificando também o contraste do vapor com o ar gelado. É uma das paisagens mais diferentes do tour!


Laguna Colorada
Encerramos o itinerário de tours na Laguna Colorada, um dos pontos mais famosos desse roteiro.
A cor avermelhada da água vem da presença de algas e sedimentos minerais, e o contraste com o branco do sal e o rosa dos flamingos andinos cria uma vista muito massa!
Aqui é o habitat natural dos flamingos e você verá muitos deles!


Depois da visita à Laguna Colorada, seguimos rumo à hospedagem da primeira noite, que normalmente é em Villa Alota ou Villa Mar.
É lá que jantamos e também tomamos o café da manhã no dia seguinte.
Em algumas hospedagens pode ser cobrado o uso do chuveiro quente e também o acesso ao Wi-Fi, geralmente 10 bolivianos cada.
Durante esse trajeto pelo deserto não há sinal de celular nem rede de dados, então o contato com o “mundo moderno” praticamente desaparece. A internet só costuma estar disponível nas hospedagens, e mesmo assim pode ser instável.


La Italia Perdida
O nome do local provém de 2 histórias, a primeira é porque as formações de pedra lembram antigas ruínas, como se fossem restos de construções de uma cidade perdida.
É um campo de rochas esculpidas naturalmente pelo vento e pela erosão, criando formas que parecem castelos ou torres de pedra no meio do deserto.
A segunda história dizem que um italiano estava visitando o deserto e acabou se perdendo e os povos locais encontraram ele justamente ali. E aí, qual história será que é realmente verídica?



Dia 2
No segundo dia do tour, acordamos cedo, tomamos nosso café da manhã e voltamos a organizar as malas em cima do carro.
Depois de tudo pronto, seguimos viagem por mais um dia cheio de paisagens diferentes e formações rochosas curiosas que chamam a atenção de quem passa por ali.
Os lugares que visitamos neste dia costumam ser:
Copa del Mundo
Nossa primeira parada é nessa pedra que ficou famosa porque lembra o troféu da Copa do Mundo.
Assim como outras formações da região, foi moldada pela natureza ao longo de milhares de anos pelo vento e pelas mudanças de temperatura.


El Camello
Aqui, o destaque é uma grande formação rochosa que, vista de longe, tem o formato de um camelo.
É uma das paradas mais conhecidas para fotos, e o nome acabou pegando justamente por causa dessa semelhança curiosa.


Laguna Vinto
A Laguna Vinto é uma pequena lagoa que costuma ter águas calmas e uma cor que varia dependendo do dia.
O local é ponto de descanso para algumas aves andinas, e o nome vem de uma comunidade próxima com o mesmo nome.


Laguna Catal
Outra lagoa da região que tem um visual incrível devido a alta concentração de minerais na água. No dia que realizamos o tour passamos somente de carro em frente a ela e não paramos, por isso não temos fotos por aqui, isso pode acontecer no dia do seu passeio também.
Valle de Rocas
O Vale das Rochas é uma área extensa com formações de pedra de vários formatos e tamanhos.
Cada uma parece contar uma história diferente, e o lugar é ótimo para observar como o vento foi moldando tudo ao longo do tempo, também não paramos obrigatoriamente, é uma grande extensão que podemos admirar de dentro do carro também, mas também podemos descer e admirar o local.
Mirador da Anaconda
E a nossa última parada antes do almoço é no mirante Anaconda. De cima desse mirante é possível ver a sinuosidade do rio Alota que se parece com uma cobra se estendendo pelo vale.
Por isso o nome “Anaconda”. É um ponto alto do dia, com uma vista ampla de todo o deserto e das montanhas ao redor.



Parada para o almoço
No caminho para o próximo destino paramos para recarregar a energia com um almoço boliviano!


Cañon de Sora
Já de barriga cheia, seguimos para o Cânion de Sora. Um cânion estreito e profundo formado pela erosão da água e do vento.
Durante o passeio, dá pra ver como as rochas foram cortadas naturalmente, criando um visual bem diferente do restante do percurso.


San Agustín
Quase finalizando nosso dia 2, mas antes de seguir para a hospedagem do dia, paramos em um pequeno povoado boliviano, simples e tranquilo, onde costuma haver uma breve parada para beber uma cervejinha local.
Ali dá pra ver um pouco do cotidiano das famílias locais e como elas vivem no meio do altiplano.
Aqui vai um spoiler: é muito provável que antes de seguir pra hospedagem tenhamos nosso primeiro contato com o Salar do Uyuni, se as condições climáticas e operativas forem favoráveis fazemos uma parada para curtir o pôr do sol na entrada do salar!
Infelizmente no dia do nosso rolê chegamos tarde e tinha muita chuva, não foi possível aproveitar, mas sem problemas, curtimos tudo o que foi possível no dia 3!



Hospedagem noite 2 - San Juan
Depois de todas essas paradas, seguimos viagem até o povoado de San Juan, onde passamos a segunda noite.
A hospedagem costuma ser em um hostel de sal, construído quase todo com blocos de sal — desde as paredes até parte dos móveis.
Assim como no dia anterior, jantamos e tomamos o café da manhã no próprio local.
A estrutura é simples, mas confortável o suficiente para recarregar as energias e descansar bem antes do terceiro dia do tour.


DIA 3 - O grande dia do Salar de Uyuni
No terceiro dia acordamos bem cedo, geralmente antes do nascer do sol, para aproveitar ao máximo o momento mais esperado do tour: o dia em que conhecemos o Salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo. Ele tem cerca de 10.500 km² de área e fica a mais de 3.600 metros de altitude, no coração do Altiplano boliviano.
Ao entrar no salar vamos em direção à Isla del Pescado, mas no caminho temos algumas paradas que podemos curtir o visual e fazer fotos impressionantes.


A foto acima foi retirada da Wikipedia, infelizmente no dia em que estivemos no salar tinha muita água e não foi possível chegar até esse ponto, mas não tirou o charme do passeio, deu para aproveitar muito!
Seguimos então para os Ojos de Sal, pequenas crateras naturais de onde brota água subterrânea rica em minerais — são pontos interessantes para entender a força geotérmica da região. Perto dali, encontramos os bloques de sal, blocos extraídos manualmente e usados na construção das hospedagens e artesanatos locais (não é sempre que avistaremos os blocos).
Isla del Pescado
Depois de cruzar uma parte do salar, seguimos para La Isla del Pescado (ou Isla Incahuasi), uma ilha coberta por enormes cactos que crescem em meio ao sal. Lá podemos caminhar por uma trilha curta e observar o salar de um ponto alto, o que rende fotos incríveis e uma visão panorâmica do lugar.




Fonte: boliviatravelsite e espores.org
Antes de seguir: pausa para mais fotos.









Mais à frente, visitamos o Museo de Sal, o Monumento do Dakar e a Praça das Bandeiras, que ficam próximos uns dos outros e fica logo na borda de saída do Salar.
Essa área é uma das paradas mais conhecidas do tour. O museu foi construído inteiramente com blocos de sal e abriga esculturas e objetos feitos do próprio material.
Já o monumento e a praça são pontos simbólicos: o primeiro homenageia o famoso rali que passa pela região, e o segundo reúne bandeiras de viajantes do mundo todo.


Depois de várias paradas para fotos e tempo livre para aproveitar o salar, seguimos até o povoado de Colchani, uma vila bem próxima do salar. É um bom momento para provar comidas típicas como a carne de lhama e visitar a feirinha local, com artesanatos e lembranças da Bolívia. A visita é rápida, mas vale a pena.


Em seguida, visitamos o Cemitério de Trens, localizado nos arredores de Uyuni. É um campo aberto onde estão abandonadas antigas locomotivas e vagões usados no início do século XX, quando a mineração era o motor da economia local. Hoje o lugar é um ponto histórico e fotogênico, e é também onde paramos para almoçar.



Depois do almoço, começamos nosso retorno ao Chile, atravessando novamente o deserto em direção à nossa última hospedagem, geralmente em Villa Alota ou Villa Mar — os mesmos povoados da primeira noite. Lá jantamos, descansamos e no dia seguinte tomamos café da manhã, que pode ser servido no próprio local ou na parada das Termas de Polques, onde estivemos no primeiro dia.
Após o café, seguimos para a aduana boliviana, lembrando que no meio do caminho será preciso apresentar o ticket da Reserva Eduardo Avaroa que recebemos no primeiro dia (para evitar pagar novamente).
Ao chegar na aduana e finalizar os trâmites de saída da Bolívia (o que pode demorar devido a quantidade de pessoas que podem estar saindo da Bolívia), fazemos a troca dos veículos 4x4 por uma van ou micro-ônibus que nos levará até a aduana chilena que se encontra a 5 km dali.
A imigração do Chile costuma ser mais rigorosa, então é importante declarar qualquer produto de origem animal ou vegetal para evitar multas.
Após a inspeção, seguimos rumo a San Pedro de Atacama, onde encerramos o nosso tour e o transporte nos deixa geralmente na Rua Caracoles ou na Praça Central.
O horário previsto de chegada é por volta das 13h, mas lembre-se de que estamos atravessando o deserto, e imprevistos podem acontecer. Por isso, a recomendação é sempre deixar seu voo de retorno para o dia seguinte da chegada ao Chile.
E assim encerramos essa experiência inesquecível pelo Salar do Uyuni, uma jornada que combina natureza, cultura, aventura e história, marcando para sempre quem tem a oportunidade de vivê-la. Esperamos de coração ter ajudado você a entender melhor como esse tour funciona e, quem sabe, ter despertado a vontade de viver tudo isso de perto com a gente!
Se tiver interesse em fazer esse passeio, é só chamar a gente no WhatsApp clicando aqui.
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