Roteiro na Patagônia Chilena!

Descubra com a gente um dia no Parque Torres del Paine com um roteiro imperdível!

PONTOS TURÍSTICOS

Fernanda Manichi e Lucas Gustavo Grosso

5/17/202513 min read

Olá, galera!

Hoje o post está um pouquinho diferente, mas é com o coração cheio de alegria que a gente compartilha essa experiência com vocês. Recentemente, realizamos um sonho que tínhamos desde que viemos morar no Chile: conhecer a Patagônia Chilena!

Eu (Lucas) tive uma viagem de trabalho para participar de uma feira na cidade de Punta Arenas, que fica no extremo sul do Chile, e adivinhem só? Aproveitamos o final de semana e fomos correndo conhecer o famoso Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia Chilena.

Mesmo que a Chileando Juntos ainda não ofereça esse tour (quem sabe no futuro, né?), a gente não podia guardar essa dica só pra gente. A Patagônia é um lugar SENSACIONAL, entre os 2 mais bonitos que conhecemos em nossas vidas, e se você está planejando vir para o Chile, com certeza deveria colocar esse paraíso na sua lista!

No vídeo que acompanha esse post (corre lá pra ver!), a gente mostra um pouquinho da beleza surreal desse lugar. Lagos de um azul inacreditável, montanhas gigantes com picos nevados, glaciares e uma natureza incrível. Juro, as fotos e vídeos não fazem jus à grandiosidade desse lugar!

Chegar na Patagônia exige um planejamento um pouquinho maior, com algumas conexões saindo do Brasil e no Chile, mais deslocamento interno, mas acredite, CADA SEGUNDO VALE A PENA! É uma daquelas viagens que ficam marcadas pra sempre.

Então, se você está pensando em explorar Santiago e Atacama, chama a gente agora mesmo, mas se quer conhecer a Patagônia Chilena, com certeza esse post irá te ajudar!

COMO CHEGAR NA PATAGÔNIA?

Primeiro de tudo, é bom ter em mente que a Patagônia não é ali na esquina de Santiago... São quase 3.000 km de distância, um baita pedaço de chão. É um lugar bem isolado, mas chegar lá é mais prático do que parece.

Se você está vindo do Brasil, a parada obrigatória será Santiago. Mas mesmo que você já esteja aqui no Chile, o ponto de partida do voo para a Patagônia também será a capital. As principais companhias aéreas que fazem essa rota são a Sky e a Latam, e o seu destino final deve ser Punta Arenas. Punta Arenas tem o aeroporto comercial mais perto da Patagônia, e o voo dura cerca de 3 horas e meia saindo de Santiago. Para vocês terem uma ideia, é quase o mesmo tempo de um voo de São Paulo para Santiago.

Chegando em Punta Arenas, pode ser que você já esteja perto do seu destino final, mas a Patagônia é gigante e tem uma infinidade de passeios incríveis para fazer. Inclusive, fizemos um tour de observação de baleias e golfinhos que saiu de Punta Arenas! Mas vamos deixar vocês curiosos, que essa aventura vai ficar para outro post, para não desviarmos o foco do nosso queridinho Parque Nacional Torres del Paine. Fiquem ligados que em breve conto tudo sobre as baleias!

O Parque Nacional Torres del Paine fica a uns 340 km de Punta Arenas, o que dá umas 4 horas de carro.

A gente chegou no final da tarde em Punta Arenas, alugou um carro e dirigiu até a cidade de Puerto Natales, que é a cidade mais próxima do parque.

Atenção aqui: se você for alugar um carro, procure empresas que já tenham guichê dentro do aeroporto. A gente alugou com a Avis Budget, mas tivemos que ir até a cidade porque não tinham escritório no aeroporto. Uma desatenção nossa que não vimos esse detalhe e que nos custou uns 40 minutos de atraso, então, para não passar pelo mesmo perrengue, fiquem de olho nessa dica!

Se você preferir não dirigir, muitas agências em Punta Arenas oferecem tours bate e volta para o parque, saindo cedinho e voltando no final do dia. Mas, como falei, a gente optou pela liberdade de ter um carro.

A estrada de Punta Arenas até Puerto Natales é quase toda muito boa, mas lembre-se que é uma região bem remota. Quase não tem postos de gasolina, restaurantes ou qualquer tipo de comércio no caminho. Então, é bom se precaver.

Puerto Natales é uma cidade charmosa com quase 22 mil habitantes e fica a uns 100 km do Parque Torres del Paine, o que dá mais ou menos 1 hora e 15 minutos de viagem.

Recapitulando: Nós chegamos na sexta-feira no final da tarde no aeroporto de Punta Arenas, alugamos o carro e seguimos para Puerto Natales.

Alugamos um Airbnb na cidade, chegamos, deixamos as malas e fomos jantar por ali. Apesar de ser uma cidade pequena, Puerto Natales recebe muitos turistas, então tem bastante opção de restaurantes e também umas cafeterias bem legais. Se busca um restaurante indicamos de olhos fechados o restaurante Mesita Grande, que tem tanto em Punta Arenas, quanto em Puerto Natales.

No dia seguinte, sábado pela manhã, passamos para abastecer o carro em um posto da rede COPEC (que também tinha café da manhã, aproveitamos para carregar as baterias) e seguimos rumo ao parque.

Uma dica importante: antes de pegar o voo, passamos no mercado e compramos uns petiscos e água para levarmos na viagem. Faz toda a diferença ter umas coisinhas para beliscar durante o passeio, pois como o lugar é no meio da natureza, não vai encontrar muito o que comer, e o que encontrar será caro.

Abaixo, vocês vão poder conferir o vídeo desse nosso dia incrível no parque. Mas, além disso, vou descrever tintim por tintim os lugares por onde passamos e também vou deixar o roteiro que fizemos, com todos os links para compra de passagens e as duas trilhas mais famosas e procuradas pelos turistas dentro do parque: o Circuito "O" e o Circuito "W". Fiquem ligados que a aventura só está começando!

COMPRA DE INGRESSOS

Para entrar no Parque Nacional, você vai precisar comprar ingressos. Dá para comprar na hora, mas para garantir e ter mais comodidade, a gente preferiu comprar online. Como era nossa primeira vez, não sabíamos exatamente onde comprar ou se enfrentaríamos fila, então nos precavemos.

O site que usamos para comprar foi o https://www.pasesparques.cl/parks/torres-del-paine e cada ingresso custou 9.000 pesos chilenos por pessoa. Isso dá aproximadamente 60 reais, dependendo da cotação do dia. Comprar antes foi uma mão na roda e evitou qualquer estresse na chegada ao parque.

ROTEIROS

Antes de compartilhar o nosso roteiro dentro do parque, uma dica de ouro: o Parque Nacional Torres del Paine é ENORME! Se você não estiver com uma agência guiando seus passos, é fundamental planejar com antecedência o que você quer visitar. Com tantas atividades e pontos de interesse, ter um roteiro vai te poupar tempo e garantir que você aproveite ao máximo essa maravilha natural.

E por falar em roteiro, as duas trilhas mais famosas e procuradas pelos aventureiros no Parque Torres del Paine são, sem dúvida, os circuitos "W" e "O". Cada uma oferece uma experiência única e paisagens de tirar o fôlego, mas com diferenças importantes em termos de duração, dificuldade e os locais que percorrem. Vamos explicar cada uma delas, então prepare sua mochila e sua barraca e nos acompanhe:

1 - Circuito "W"

  • Formato: O "W" recebe esse nome por causa do formato da trilha no mapa, que se assemelha à letra "W".

  • Duração: Geralmente leva de 4 a 5 dias para ser completado.

  • Distância: A distância total percorrida é aproximadamente 76 quilômetros, dependendo das variações e acampamentos escolhidos.

  • Dificuldade: Considerada de média a alta, com trechos de subidas e descidas íngremes, além de longas caminhadas diárias.

  • Onde Passa: O circuito "W" percorre os principais vales e pontos da parte sul do parque, incluindo:

    • Vale do Ascencio: Lar da base das Torres del Paine, onde é possível chegar ao famoso mirador Torres del Paie. A subida até a base é um dos trechos mais desafiadores.

    • Vale Francês (Valle del Francés): Um vale em forma de "U" com vistas espetaculares para geleiras suspensas, paredões de granito e a possibilidade de ouvir o estrondo de avalanches. A trilha sobe até o Mirador Británico, oferecendo uma vista panorâmica incrível.

    • Lago Grey: Um lago glacial com icebergs flutuantes e a imponente Geleira Grey ao fundo. A trilha geralmente inclui uma caminhada ao longo da margem do lago e a possibilidade de fazer um passeio de barco para se aproximar da geleira.

  • Pontos de Partida e Chegada: O circuito "W" pode ser iniciado em diferentes pontos, sendo os mais comuns:

    • Laguna Amarga: Para quem começa pelo Vale do Ascencio (Torres del Paine).

    • Pudeto: Para quem começa pelo Lago Pehoé e navega até o Refúgio Paine Grande, seguindo para o Vale Francês.

    • Glaciar Grey: Para quem começa pela geleira Grey e segue em direção ao leste.

    • A ordem em que os vales são percorridos pode variar dependendo do ponto de partida e das reservas nos refúgios e acampamentos

2 - Circuito "O"

  • Formato: O circuito "O" é uma trilha circular que engloba todo o maciço Paine, incluindo o famoso "W" e a parte menos explorada ao norte.

  • Duração: Geralmente leva de 7 a 9 dias para ser completado.

  • Distância: A distância total percorrida é significativamente maior que o "W", de aproximadamente 130 quilômetros.

  • Dificuldade: Considerada de alta, exigindo um bom preparo físico e experiência em trekking de longa duração. Além dos desafios do "W", a parte norte do circuito apresenta trilhas mais isoladas, com terrenos irregulares e condições climáticas mais imprevisíveis.

  • Onde Passa: O circuito "O" inclui todos os pontos do "W" (Vale do Ascencio, Vale Francês e Lago Grey) e adiciona a volta completa pelo lado norte, passando por:

    • Paso John Gardner: O ponto mais alto e desafiador do circuito, com vistas panorâmicas espetaculares, mas também com condições climáticas adversas frequentes.

    • Laguna Los Perros: Um acampamento remoto com vistas para geleiras e montanhas.

    • Geleira Dickson: Uma imponente geleira de vale.

    • Campamento Los Perros, Campamento Paso e Campamento Serón: Acampamentos localizados na parte norte, oferecendo uma experiência mais selvagem e isolada.

  • Ponto de Partida e Chegada: O ponto de partida e chegada mais comum para o circuito "O" é o setor de Laguna Amarga. O circuito geralmente é feito no sentido anti-horário, começando pela parte norte e conectando-se ao "W" no setor de Paine Grande.

Importante: Para ambos os circuitos, especialmente o "O", é fundamental fazer reservas antecipadas nos refúgios e acampamentos, principalmente na alta temporada que ocorre no verão, de dezembro a março. A disponibilidade é limitada e as regras do parque exigem reservas para pernoitar dentro da área protegida.

Já no inverno o circuito "W" pode ser feito apenas acompanhado de guia credenciado e o "O" não pode ser feito devido suas trilhas fecharem pelas condições climáticas extremas.

Então já sabe! Para conhecer a Patagônia a melhor época é no verão, no inverno bora conhecer a neve nos arredores de Santiago com a Chileando Juntos!

NOSSO ITINERÁRIO

Como já contamos, a gente não é nenhum Indiana Jones da vida, nem maratonista de trilha, então nosso roteiro foi montado no esquema com base em relatos da internet e adaptado pro nosso tempinho curto, tudo de maneira mais prática possível.

Chegamos nos arredores do Parque Torres del Paine por volta das 9h30.

1 - Lago Sarmiento

Nossa primeira parada foi o mirante do Lago Sarmiento. Cara, que lugar! A cor da água é um azul beem intenso. E a história dele é bem interessante. Esse lago enorme, com uma área de uns 90 km², é o maior do parque e um dos maiores da Patagônia. Ele leva o nome do explorador espanhol Pedro Sarmiento de Gamboa, que passou por essas bandas lá no século XVI. Imagina só, séculos de história impressos nessa paisagem! As margens do lago são bem desertas, com formações rochosas esbranquiçadas. É um baita cartão postal pra começar o dia!

2 - Laguna Amarga

Seguindo a estrada, logo chegamos na Laguna Amarga, e já de cara... BUM! Os famosos "Cuernos" del Paine se apresentarm. É daquele tipo de vista que te faz parar o carro na hora pra babar um pouco. A laguna em si tem uma coloração esverdeada ou até meio amarelada, dependendo da época, por conta dos minerais presentes na água. E o nome "amarga" não é à toa. A água tem uma alta concentração de sais.

E a vida selvagem? Tem horas que a gente se sente no meio de um documentário! Tem muitos guanacos e vicunhas, pastando tranquilamente no meio da natureza. E o Parque Torres del Paine dos pumas! A gente não teve a sorte (ou talvez teve) de avistar nenhum, mas a galera que frequenta o parque sempre tem histórias e vídeos impressionantes desses bichões. Fica a dica pra ficar de olho!

3 - Cascada Rio Paine

Essa cachoeira é formada pelas águas do Rio Paine, um rio super importante que conecta vários lagos dentro do parque. A queda d'água não é tão alta, mas a força com que a água despenca é impressionante!

Uma coisa importante: até aqui, a gente ainda não tinha "oficializado" nossa entrada no parque. Não tínhamos passado por nenhuma das guaritas principais pra mostrar nossos ingressos. Estávamos explorando os arredores, curtindo as primeiras belezas sem entrar de fato no Parque.

4 - Entrada oficial Laguna Amarga

Depois da cachoeira, a gente voltou um pouco no caminho e finalmente chegou em uma das entradas oficiais do parque, a entrada da Laguna Amarga. Ali sim tinha uma recepção de verdade, com os guardas do parque e os leitores de QR code pra conferir os ingressos.

Quem esqueceu ou deixou pra última hora podia comprar ali mesmo, e por sorte, não tinha fila nenhuma!

Mas ó, o mais importante: TEM BANHEIRO! Sério, mesmo se você não estiver apertado, dá uma passadinha. Ali nos falaram que teria mais banheiros pelo caminho... mas, na verdade, não era bem assim...

Laguna Larga

Nosso roteiro tinha alguns pontos marcados, mas o parque é tão grande que cada lugarzinho chama atenção. A Laguna Larga foi uma dessas surpresas no meio do caminho. Uma lagoa tranquila, com água refletindo as montanhas. Paramos rapidinho pra curtir a paisagem e logo seguimos nosso itinerário.

ALERTA: CLIMA E ESTRADAS!

Pausa pra um recado importante: venham preparados pro clima! Não importa a época do ano, o vento é constante e o frio aparece do nada, principalmente no inverno. O segredo é se vestir em camadas pra ir se adaptando.

O parque funciona o ano todo, mas algumas partes podem estar fechadas por causa da neve. E se você estiver de carro, como a gente, vai com calma: as estradas são de chão, cheias de pedrinhas soltas. Nada de grudar no carro da frente e segura o pé!

Dica de ouro: baixe os mapas no app do GPS como o google maps, porque lá dentro do parque não pega sinal!

5 - Mirador Nordenskjöld

Esse foi o mirante mais lindo do lugar e não é absurdo dizer que foi a vista mais linda que vimos em toda nossa vida! A vista do Lago Nordenskjöld é impressionante.

A água tem um tom azul inacreditável e, ao fundo, os Cuernos del Paine em outra perspectiva. O nome do lago é uma homenagem ao explorador sueco Otto Nordenskjöld (não tenho ideia de como pronuncia isso), mas o que importa mesmo é que a paisagem parece pintura. A gente ficou ali só absorvendo a vista — coisa linda demais!

6 - Salto Grande e Mirador "Los Cuernos"

Seguindo o rolê, chegamos no Salto Grande. Ali o esquema muda um pouco — mesmo indo de carro, você chega até um local, estaciona e segue caminhando até a cachoeira. A cachoeira aqui é mas e mais forte que do Rio Paine. A energia do lugar é muito boa.

E como bons curiosos, vimos uma plaquinha apontando pra um mirante dos Cuernos e pensamos: “Ah, deve ser pertinho”. Que nada! Encontramos algumas pessoas que nos disseram que era uma caminhada de uns 30 minutos, para nós foram uns 20 minutos e intensos, acelerando porque tínhamos hora marcada para outro tour depois. Mas o visual dos Cuernos de lá é outro nível, vemos as torres de outro ângulo.

A volta foi ainda mais correria, com a Fernanda quase pedindo arrego, mas missão dada é missão cumprida!

7 - Mirador Condor

No nosso plano, o Mirador Cóndor estava na lista — é famoso por ser o point pra ver condores, eles são aves enormes, com mais de 3 metros de envergadura, e super importantes no ecossistema. No Chile, são símbolo nacional.

Mas... como gastamos muito tempo para chegar e voltar do mirante dos Cuernos, e o tempo já estava apertado, deixamos esse pra outra visita. Fica a desculpa perfeita pra voltar!

8 - Lago Grey

E finalmente: o tão esperado Lago Grey! A cereja do bolo do nosso dia. O lago é famoso pelo glaciar Grey e pelos icebergs que se soltam dele e flutuam por ali.

A gente resolveu fazer o passeio de barco, e foi uma das melhores decisões!

Você pode só ver o lago da beira, mas o tour de barco leva você bem pertinho da geleira. Foi a nossa primeira vez tão próximos de uma geleira assim. É coisa de outro mundo!

Curiosidade: O gelo tem uns tons de azul incríveis! O gelo de geleira (que forma os icebergs) é diferente daquele gelo que a gente faz no freezer. Ele é muito mais denso e puro, porque foi formado ao longo de milhares de anos pela compressão da neve, que vai expulsando o ar entre os cristais de gelo. Quando a luz branca (que é a luz do sol, com todas as cores misturadas) entra nesse gelo super denso as cores mais quentes, como o vermelho, o laranja e o amarelo, são absorvidas rapidamente. A luz azul, que tem um comprimento de onda menor, consegue penetrar mais fundo e é refletida de volta.

Compramos o ingresso online, no site do próprio Lago Grey: https://www.lagogrey.com/navegacion/. Pegamos o passeio ida e volta (round trip) e pagamos 110.000 pesos por pessoa — algo em torno de R$ 600 (varia com o câmbio).

Importante: chegue com 1h de antecedência no Hotel Lago Grey pra fazer o check-in. Depois tem que dirigir mais um pouquinho até o estacionamento, e aí caminhar de 30 a 40 minutos até a prainha, onde o barco sai.

Tem banheiro por lá, e o hotel tem restaurante também (mas se estiver com o bolso apertado, nem olha o cardápio kkk).

Chegando na prainha, entramos no barco que já está nos esperando. A navegação dura umas 3 horas e ainda inclui um pisco sour (tradicional ou de calafate -  que é uma fruta típica da Patagônia). Navegar por aquelas águas com icebergs e o glaciar imenso ao fundo foi uma daquelas experiências que marcam mesmo.

Na volta, o vento tava insano! De longe, o lugar mais ventoso do dia. Quase saímos voando!

Pensamos até em tentar voltar pro Mirador Cóndor, mas já eram quase 19h e a estrada de volta pra Puerto Natales ainda nos esperava. Fechamos o dia por ali, cansados, mas muito felizes.

9 - Cueva del Milodón

No caminho de volta, ainda passamos pela entrada da Cueva del Milodón — um lugar famoso porque encontraram fósseis de uma preguiça gigante por ali. Imagina só um bicho desse tamanho dando rolê por essas bandas? O lugar é cheio de história, com vestígios de humanos antigos também. Dá pra comprar ingresso online: https://www.pasesparques.cl/.

Mas infelizmente, já eram quase 20h e estava fechado. Fica pra próxima!

E assim encerramos nosso dia no Parque Torres del Paine: cansados, mas felizes demais!

Chegamos em Puerto Natales já passando das 21h, direto pra jantar e recarregar as energias — porque depois de tanta paisagem linda, o corpo pede descanso!

Se você gostou do nosso itinerário clique aqui e abra diretamente no google maps com todos os pontos que citamos.

Esperamos que esse relato tenha te ajudado com algumas dicas úteis pra planejar a sua aventura pela Patagônia. E claro, não esquece de seguir a Chileando Juntos nas redes sociais e ficar de olho, porque logo logo vai ter post novo aqui e vídeo no YouTube mostrando nosso tour pelo Estreito de Magalhães — onde a gente viu baleias-jubarte, golfinhos e ainda brindou com whisky e gelo milenar!

Até a próxima aventura!